25 de Abril

quinta-feira, 31 de julho de 2008

MENSAGEM SOBRE A AGENDA GLOBAL



Publicado por deusmihifortis

Este vídeo contém imagens bem fortes de crianças e bebês afetados pelo urânio das bombas jogadas no Iraque, se vc é sensível e acha que pode ter problemas em assistir essas fortes imagens recomendamos que não assista o vídeo.


Importante mensagem, clara, concisa sobre a Agenda Global, sobre a verdade do mundo e também uma conclamação última para vc decidir pelo que é CORRETO E JUSTO!

se vc não acreditou nada do que tem falando sobre uma Agenda Global, sobre uma nova ordem mundial levada a cabo por uma pequena e exclusivista elite mundial, assista esse vídeo, dê uma chance a David Icke de levar a revelação dessa importante mensagem até vc, e de vc a seus amigos, familiares, as pessoas que mais importam para vc.

se vc assistiu e achou importante essa mensagem por favor adiciona a seus favoritos, envia por email, faça um post com ele no seus fórum de discussões favorito, se vc tive myspace, blog, orkut, divulgue a mensagem desse vídeo, faça por aqueles que vc ama! por eles e para aqueles que vc sequer conhecem. pelo nosso mundo!

espero que esse vídeo seja capaz de abrir os seus olhos, por a sua mente em alerta! Boa Sorte!

o vídeo original e na integra vc pode encontrar aqui:

http://video.google.com/videoplay?doc...

ps.: algumas partes do vídeo teve pequenos problemas técnicos de ediçao, para que pudesse tirar um pouco do excesso de letras e facilitar ao máximo possível a leitura da mensagem, que consideramos bastante relevante! espero que mesmo assim, com esses pequenos falhos, a mensagem seja compreendida e valorizada, porque é para o bem da humanidade!

Cuac|

Cuac!

Se é ex-ministro e tem amigos autarcas, veja aqui uma boa receita de como transformar uma área inscrita no PDM como destinada a ter um lago, um miradouro, um passeio público, minigolfe e zona infantil numa clínica e num lar de idosos com uma área de construção 46 vezes superior à estabelecida no alvará de loteamento.
Enriqueça ainda mais a sua formação em pato-bravismo com
este outro caso de um investimento de 50 milhões de euros num terreno situado numa área protegida, onde é proibido construir, mas onde a esperança de rentabilização do capital empatado ainda não morreu. Afinal, a Ria Formosa fica em Portugal, não fica?

«Sabemos que, em Outubro de 2000, Joe Berardo comprou a Quinta da Rocha por meio milhão de euros. Vendeu em 2006 por 15 milhões, tendo ganho 14 milhões e 500 mil euros. Isto é especulação, sem dúvida. Mais grave do que isso é que Joe Berardo comprou a Quinta como prédio rural e vendeu como sendo misto. Segundo diz na descrição da matriz, em virtude de terem sido construídos 18 prédios urbanos de rés-de-chão».


Musica da Alma Perdida

CONCURSO PARA DIRECTOR - PORTARIA 604/2008


CONCURSO PARA DIRECTOR
Portaria 604/2008, de 9 de Julho


Clique em cada uma das imagens para ampliar (2 págs.)


A diarreia legislativa tem sido intensa... Como curiosidade, o facto de muita vontade ser satisfeita em períodos de interrupção lectiva e com os professores de férias.

CSI Portugal

CSI Portugal

CSI Lisboa

«Vários presos foram libertados no último ano, sem que se pudesse apurar se podiam ou não ser responsabilizados criminalmente, devido a atrasos na realização de perícias psiquiátricas, que ultrapassavam o prazo da prisão preventiva. Para além dos atrasos nos exames psiquiátricos, realizados pelo Instituto de Medicina Legal (IML), há ainda que contar com os das perícias realizadas pelo Laboratório de Polícia Científica. O procurador explica que, por exemplo, um teste de balística chega a demorar «anos», ao passo que um pedido de informação bancária pode levar dois meses e uma carta rogatória, com pedido de diligências no estrangeiro, pode tardar um ano a ser cumprida.»

Ontem assisti a um episódio da série CSI e, retirando a ficção e o exagero da competência e da rapidez dos exames periciais, tudo acontece na hora, e os culpados descobertos e presos. Todos sabemos que a realidade é bem diferente da ficção, mas também é um exagero o tempo que a nossa justiça demora em cada passo das investigações. Anos para fazer um teste balístico, meses para identificar o ADN e milhares de indícios que nunca chegam à luz do dia. Se a isto juntarmos as “cambalhotas” jurídicas de muitos advogados não podemos estranhar que a culpa acabe por morrer solteira em muitos crimes. Casos como o da Madie ou da operação Furacão provam que muito mais podia e devia ser feito pela nossa polícia e pela nossa justiça. Não pretendo que exista por cá um CSI Portugal, mas pelo menos que não deixemos os culpados escapar só por falta de celeridade em exames complementares à investigação. Sem justiça não há nenhuma sociedade que se possa sentir segura.

Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

O Magalhães


Ai, Magalhães, Magalhães!…

Julho 31, 2008

O REMORSO MAL EMENDADO

Ouvi, atentamente, as declarações de João Cravinho sobre a corrupção infrene em Portugal, complementadas pelas gravíssimas acusações à legislação, que ele entende pejada de “factos anómalos”. Tenho consideração pelo ex-deputado do PS, que nunca fora homem de tagarelices. A sua história está associada à da minha geração, levemente ingénua e um pouco tonta, iluminada pela contemplação de uma finalidade, que entendia o fascismo como monstruosa simulação e o futuro como a correcção de todos os males.
Extraíamos, da nossa consciência, a fidelidade a um projecto político que recuperasse as verdades entrevistas nas nossas leituras comuns. Éramos novos e não nos desconcertávamos com os reveses que a História, deusa cega, nos infligia. Entre os poucos livros honestos, até hoje publicados, acerca dessa geração, avulta um: Os Anos Decisivos - Portugal 1962-1985: Um Testemunho, de César Oliveira, Editorial Presença, 1993. Nele se poderá aferir das traições aos testamentos legados, dos poucos que permaneceram no cumprimento de uma certa condição e dos muitos que desistiram e rodam em outros carris.
A lista dos nomes que personificavam um sonho de reabilitação colectiva e se opunham à violência da “ordem” salazarista é o dramático retrato de muitos que foram e deixaram de o ser. Recordei esta fraternidade altiva depois das declarações de Cravinho, personagem do livro de César Oliveira. E reconheço que pecam por tardias e inexistem como significado, porque o carácter do documento era já conhecido. Ele aceitou as regras do jogo, cedeu à pressão e acedeu a um cargo (indicado pelo PS) na direcção do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (???), mora em Londres e libertou-se do ofício de ser português em Portugal. Foi o que foi: hoje, é o que é. Este fardo não é meu. Cravinho pode aludir à ausência de independência dos outros, quando a sua não será tão virtuosa quanto seria desejável? É claro que nunca proclamou ser um homem justo; todavia, sempre o aparentou: eis porque a ida para Londres configura o abandono sem perdão de um combate e uma forma fácil de governar a vida. Vou a Camus: “Pode, realmente, pregar a justiça aquele que não consegue sequer fazê-la reinar na sua vida?”
Fica, desta história, a sensação de um remorso mal emendado. Há uma patética procura do equilíbrio perdido e uma fuga ao real, ilustradas por alguém que precisa de se justificar. Escrevo estas palavras isento de qualquer exaltação inútil. Mas a natureza dos factos recentes leva-me a considerar que os sonhos de Abril têm resultado na demonstração revoltante da cupidez de muitos daqueles que, afinal, estavam a investir no futuro pessoal.
Quanto à resposta de Alberto Martins, não passa de uma desgraça sentada em cómoda poltrona.

Baptista-Bastos escritor e jornalista in D.N.


A Queda

O anjo caido

Corrupção

«João Cravinho lançou, duras críticas às medidas tomadas contra a corrupção, como resposta às suas propostas, que o PS rejeitou, e alertou que a grande corrupção e o crime estão a aumentar. O ex-ministro das Obras públicas de António Guterres, reconhece que o Simplex é muito positivo no combate à pequena corrupção, mas, lamenta, «na grande corrupção de Estado, toda a gente tem a sensação que estamos numa situação muito complicada e em crescendo». E porquê? Cravinho explica: «Porque a grande corrupção considera-se impune e age em conformidade e atinge áreas de funcionamento do Estado».
No entanto, apesar do retrato que faz do campo de batalha com a grande corrupção a ganhar terreno, ressalva que fica a luta travada: “é uma derrota como um soldado que (se combateu) não teve a culpa”.
O autor de um pacote legislativo sobre corrupção, (que foi chumbado pelo PS e PSD) deixou no Parlamento para em Londres assumir a direcção do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento»

João Cravinho é um homem derrotado pelo sistema, um “soldado” que perdeu a batalha, não por ter sido atingido com uma bala mas neste caso por uma bela cadeira num Banco em Londres. Seja como for não deixou de colocar o dedo na ferida e de dizer em voz alta aquilo que por cá muitos parecem ter medo ou vontade de dizer até em surdina. Vivemos no reino da corrupção, da corrupção feita ao mais alto nível, à corrupção do próprio poder legislativo que tudo faz para criar as condições para políticos, ricos e poderosos. Vivem na impunidade de leis que mais parecem queijos suíços, tantos são os buracos por onde podem fugir. Filhos da puta que desgraçam este país e nos condenam a sermos os mais pobres da Europa, que usam os recursos do país em proveito próprio. Faz bem o Cravinho em denunciar esta situação, mas melhor seria que não se tivesse vendido, ficado em Portugal e tivesse colocado nomes próprios (e de família) naqueles que usam a corrupção como forma de vida.

Contribuição para o Echelon: Kwajalein, LHI


A Taxa Robin Dos Bosques

Isso era a Verdadeira Revolução…

Para reduzir a despesa pública
Movimento Mérito e Sociedade quer aplicar taxa Robin dos Bosques aos políticos
Público on line, 28.07.2008 - 16h20 Romana Borja-Santos

O MMS apareceu hoje a propor uma taxa Robin dos Bosques para os político… O país está em crise, é preciso apertar o cinto e os políticos deveriam, em primeiro lugar, dar o exemplo. Propõem, também, a redução do parque de viaturas e, logicamente, os gastos com motoristas, combustíveis e os próprios veículos. Não posso estar mais de acordo, porém iria muito mais longe: 1º quem estivesse reformado não poderia auferir outros rendimentos do Estado, teria que escolher, ou o vencimento ou a reforma; 2º As reformas teriam um tecto limite, nunca podendo ultrapassar o vencimento de um ministro… tenho duas reformas, tenho três, uma é do Banco de Portugal, não interessava… era a mesma coisa para todos, inclusive para o Presidente da República. 3º Os carros do Estado teriam que ser adequados às funções exercidas e apenas utilizados em serviço. Na maior parte dos casos, não se justifica que este ou aquele cargo tenha carro para uso particular, apenas não dou exemplos para não ser injusto com outros casos…
Bem, só aqui, reduzia-se o deficit público… Há, nas empresas públicas ou participadas pelo estado, aplicar-se-iam os mesmos princípios… Isso é que é a verdadeira revolução que falta fazer em Portugal…

As Elites que sugam o Estado

Sem cereja nem bolo quanto mais Cravinho!!!!! Ou como a economia privada sempre disse que muito Estado é mau para a economia…

Porquê?

“Porque a grande corrupção considera-se impune e age em conformidade e atinge áreas de funcionamento do Estado, que afectam a ética pública. “

AQUI.
«maiores níveis de desigualdade conduzem, através de mecanismos materiais e normativos, a maiores níveis de corrupção».

«se a corrupção é o resultado da tentativa por parte dos ricos para melhorar a sua posição, então um maior peso do Estado pode estar associado a menos corrupção»



“A reconfiguração neoliberal do Estado, com a entrada de privados em novos sectores em que, dada a natureza das actividades, é necessário desenhar complexos contratos, é uma das fontes do problema. A fraqueza e falta de autonomia do Estado do bloco central face aos grandes grupos privados com cada vez mais poder e o défice de escrutínio democrático destas relações cada vez mais promíscuas colocam-nos assim numa situação difícil. Ficamos sem recursos intelectuais para traçar as linhas entre o que se pode comprar e vender e o que não se pode nem deve comprar e vender. Finalmente, temos evidência empírica e argumentos plausíveis mais do que suficientes para associar a corrupção ao problema das gritantes desigualdades no nosso país.”

AQUI.

Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas


O Neoliberalismo em Crise

Mercados financeiros em ebulição, Europa e EUA ameaçados por uma recessão e inflação a subir em todo o mundo: os governos, apanhados de surpresa, improvisam e tomam medidas de emergência para combater a crise.

Salvam-se bancos em dificuldades, ajudam-se as famílias endividadas a pagar a sua prestação, devolvem-se impostos pagos, reforça-se o poder das autoridades da concorrência para controlar os preços, penalizam-se as petrolíferas pelos ganhos excessivos, aumentam-se os apoios sociais aos mais pobres e fazem-se planos de investimento público mais ambiciosos.

Estas medidas são por vezes tomadas de forma limitada, devido às próprias restrições orçamentais dos governos, sendo por isso, em muitos casos, insuficientes ou mesmo inúteis perante a dinâmica negativa que se sente nas economias. Mas a verdade é que, para tristeza dos defensores das virtudes da economia de mercado, a resolução mais rápida e sem dor dos problemas que se vivem no sector privado parece agora depender quase totalmente do sucesso da intervenção realizada pelo Estado.

O panorama é semelhante em todo o mundo. No entanto, a resposta que está a ser dada pelas autoridades varia de país para país, dependendo mais da gravidade da situação de cada economia e do equilíbrio das finanças públicas do que da ideologia defendida pelo respectivo Governo.

Só isso pode explicar que o exemplo de maior intervenção estatal du-

rante a presente crise esteja a vir dos EUA, um país com uma economia tradicionalmente mais liberal e cujo presidente, George W. Bush, tem sido, ao longo dos seus dois mandatos, um acérrimo defensor da redução da presença do Estado na economia.

Logo no início da crise financeira internacional e do rebentar da bolha especulativa no mercado imobiliário, a Administração Bush, após difíceis negociações com o Congresso dominado pelos democratas, contribuiu, a par com a Reserva Federal, para salvar da falência o banco de investimento Bear Stearns, financiando outro banco privado para o comprar. Ao mesmo tempo, as autoridades norte–americanas lançaram um plano de devolução de impostos no valor de 260 mil milhões de dólares, com o objectivo de reanimar o consumo. Este sábado, perante a continuação da crise, Bush e o Senado viram-se forçados a mais medidas de emergência. O Tesouro passou a estar autorizado a comprar - nacionalizar - o capital das agências de crédito imobiliário Fannie Mae e Freddie Mac. Além disso, foi criado um programa público para facilitar o refinanciamento de 400 mil famílias com dificuldades em pagar o empréstimo da sua casa.

LEYA Mais AQui

In Público


Que País de treta

«A senhora não quer é trabalhar»

Imagem: PrtSc do IOl Diário aqui
“«Com esse aspecto e essas habilitações literárias, não quer trabalhar?», «Mas a senhora já cá veio e volta outra vez?» Estas são algumas das frases com que funcionários com doenças crónicas foram brindados nas juntas médicas. Nos cinco minutos em que lá estiveram” (Redacção, 26-07-2008 - 10:21h, IOL Diário)Notícias relacionadas:

- «São dias terríveis, de pavor»,
- «Reforma só se estiver a morrer» ,
- Com cancro e obrigadas a trabalhar.

Clique na imagem para ampliar

Projecto HAARP & Controle Climático e Mental 2



Corajoso documentário da rede CBC News realizado pela jornalista Wendy Mesley, simplesmente incrível e corajosa, sobre o Haarp e a relação dessa invenção com o gênio incompreendido Nikola Tesla e o uso que fizeram de sua invenção.

Publicado por deusmihifortis


O modelo económico da pobreza


A nossa economia é um bom exemplo de um modelo económico que gera e se alimenta da pobreza. Se a economia cresce os nossos economistas, liderados por Vítor Constâncio, aconselham moderação salarial para não pôr em perigo, se a nossa economia entra em crise os mesmos economistas pedem exactamente o mesmo para recuperar a competitividade. O resultado é óbvio, com crise ou sem crise a melhoria do rendimento dos mais pobres é um perigo para a nossa economia. Se o défice das contas públicas entra em descontrolo são os menos ricos que devem suportar os sacrifícios, é que enquanto o dinheiro destes serve para sobreviver e onde comem dois comem três, o dinheiro dos ricos é sagrado pois esse dinheiro é o “capital”, tem de ser apaparicado para não fugir para outras paragens. Mas não se pode mexer nesta situação sempre por causa da famosa crise, umas vezes para que esta não se agrave e outras para que não regresse. Nestas condições a procura interna é exígua e quando aumenta há o consequente aumento do recurso ao crédito internacional, mas se diminuir a crise é ainda maior, isto é, para que a procura interna aumentem os lucros das nossas empresas é necessário, em primeiro lugar, que os menos ricos se endividem. Como os lucros das empresas aumentam a economia cresce e surgem as pressões inflacionistas. É necessário combatê-las e Constâncio lá aparece a justificar o aumento das taxas de juro decididas pelo BCE, para que a economia continuem a crescer a bom ritmo é necessário controlar o crédito. Entretanto, como os ricos enriquecem porque a economia cresce e os salários estão controlados, ou porque a economia estagna e os salários reduzem em termos reais, os ricos ficam ainda mais ricos, podem investir no seu bem-estar pessoal, compram no estrangeiro quase tudo o que consomem. O défice comercial aumenta e a única forma é reduzir o consumo e a única forma de os conseguir é reduzindo os rendimentos disponíveis. Ora, não se pode subtrair rendimentos aos mais ricos, o seu dinheiro é capital e além disso continuariam a ter dinheiro para consumir bens importados, a única solução é controlar o rendimento dos menos ricos. Foi isso que disse o último relatório do FMI que António Borges aproveitou para manifestar as suas preocupações com a economia portuguesa. Temos portanto um modelo económico que sobrevive aumentando as desigualdades sociais e como os pobres já nada mais têm para espremer chegou a vez da classe média. E quando se atingem os rendimentos da classe média a procura interna ainda fica mais moribunda, incapaz de gerar procura de bens de qualidade e estimular novos investimentos virados para essa procura interna. A solução é sempre a mesma exportar, mas para exportar é necessário concorrer com salários baixos e, em consequência, impõe-se a redução dos salários com condição para assegurar a competitividade externa. Este país precisa de uma profunda reflexão sobre o seu modelo económico, é preciso encontrar soluções para que o crescimento económico se traduza em progresso social e não apenas em mais balconistas e serventes de pedreiro, é preciso que se perceba de uma vez por todas que uma economia de pobres é uma economia pobre e que as assimetrias na distribuição do rendimento são uma das principais causas do nosso subdesenvolvimento. Não é enriquecendo os mais ricos que a nossa economia crescerá de forma sustentada aproximando-se dos padrões de desenvolvimento económico e social (esquecem-se sempre do social) europeu. O problema da economia portuguesa não é haverem poucos ricos, é existirem demasiados pobres, pobres profissionalmente pouco qualificados que produzem pouco e mal remunerados que consomem ainda menos. É preciso dar a volta a este modelo. A solução passa por mais educação mas também passa por políticas de rendimentos e pró mais justiça social. Não há nenhuma economia rica que se alimente da injustiça social.

O Jumento, às 12:30

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Mais uma promessa…


José Sócrates anuncia novos projectos
Educação terá investimento de 400 milhões de euros nos próximos sete meses
30.07.2008 - 15h19 Lusa


Há muito tempo que não me ria tanto…
Comentário:
Não haverá forma de “gastar”, tal como o Eng. Sócrates afirma, que deveria ser investir, em escolas novas, remodelação de escolas antigas, colocar mais professores, turmas com menos alunos, salas de trabalho para alunos, salas de trabalho para professores, computadores e outros do que estar a dar computadores portáteis? Quem ganha com este desvario todo? A Intel e alguns empresários? Afinal o ensino é um gasto!!!! Sempre pensei e ouvi que era um investimento! Tal como Eça de Queiroz afirma.
Que pena.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

CBCNews - Nikola Tesla e Haarp 1



Corajoso documentário da rede CBC News realizado pela jornalista Wendy Mesley, simplesmente incrível e corajosa, sobre o Haarp e a relação dessa invenção com o gênio incompreendido Nikola Tesla e o uso que fizeram de sua invenção.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pânico no SISTEMA!

O tão aguardado parecer de Freitas do Amaral, encomendado pela FPF para esclarecer dúvidas formais levantadas pela reunião do CJ do passado dia 4 de Julho, confirma a validade da suspensão de dois anos a Pinto da Costa e a despromoção do Boavista decretadas nessa reunião e vai ao encontro do que escrevi aqui quanto a uma estratégia inaceitável urdida em favor da impunidade.

O comportamento do presidente do CJ da FPF é classificado por Freitas do Amaral como um abuso de poder e de manipulação em favor dos interesses de dois privados e não do interesse público, ofendendo o princípio do Estado de Direito Democrático e o princípio constitucional da imparcialidade no exercício de funções públicas. Entende ainda que é nula a decisão de Gonçalves Pereira de encerrar os trabalhos antes da apreciação dos recursos dos axadrezados e de Pinto da Costa e que as deliberações dos cinco conselheiros, que decidiram abrir um processo disciplinar e suspender preventivamente o presidente do CJ para depois prosseguirem com a reunião rejeitando os recursos levados à ordem de trabalhos, não enferma de qualquer irregularidade formal. Freitas do Amaral sugere ainda a realização de eleições intercalares para o Conselho de Justiça da FPF e que, pelos indícios de tráfico de influências, o caso seja remetido à Procuradoria-geral da República.
O relatório constitui uma péssima notícia para várias partes envolvidas no processo. Desde logo, para os directamente implicados Boavista, Futebol Clube do Porto e Pinto da Costa. Para o “admirado” Gonçalves Pereira, que se vê em muito maus lençóis. Para Gilberto Madail, que terá que assumir uma posição que evitou por todos os meios. Para a Federação Portuguesa de Futebol e para o futebol português em geral, que permitiram que se chegasse até a este cúmulo e não ficarão nada bem vistos aos olhos da UEFA. E para toda uma engrenagem de poderes ocultos que poderá ser trazida à luz do dia se a PGR abrir o inquérito que se impõe.

Mas tenhamos em conta que isto é apenas um parecer não vinculativo e, entretanto, Freitas do Amaral até pode ser oficialmente declarado benfiquista ou, eventualmente, adepto do Paços de Ferreira. Todos sabemos como o futebol portugues é tão maravilhos e previsivelmente imprevisível.


Limpeza Étnica

Já tendo escrito bastante sobre o assunto e não estando, como não poderia deixar de ser, concordantes com o bom senso que, aqui e ali, vai aparecendo, deixamos mais um texto chegado por e-mail, apenas com o autor e sem outras referências e que, mesmo lamentando o facto, aqui fica. (Como a pontuação, no que respeita aos parágrafos vinha formatada, optei por deixar ficar sem nenhum)

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. “Perdi tudo!” “O que é que perdeu?” perguntou-lhe um repórter. “Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem…” Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte.

A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga “quatro ou cinco euros de renda mensal” pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que “até a TV e a playstation das crianças” lhe tinham roubado.

Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros.

A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam “quatro ou cinco Euros de renda” à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.

É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a “quatro ou cinco euros mensais” lhes sejam dados em zonas “onde não haja pretos”. Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades.

O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - “ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos.”

A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.

Estamos entregues a uma gente ignara

A Bertrand vai reeditar a obra do seu autor mais prestigiado: Aquilino Ribeiro. No que me diz respeito farei tudo para que este importante empreendimento cultural seja divulgado. O grande escritor não foi, apenas, um demiurgo: foi a súmula de uma cultura, o resultado e o epítome de um projecto estético e ético sem paralelo na literatura portuguesa. Aquilino, como Vieira ou Camilo, não deixa discípulos.

A Bertrand vai reeditar a obra do seu autor mais prestigiado: Aquilino Ribeiro. No que me diz respeito farei tudo para que este importante empreendimento cultural seja divulgado. O grande escritor não foi, apenas, um demiurgo: foi a súmula de uma cultura, o resultado e o epítome de um projecto estético e ético sem paralelo na literatura portuguesa. Aquilino, como Vieira ou Camilo, não deixa discípulos.

A sua pessoalíssima visão do mundo, o sopro épico do seu trabalho, a estrutura verbal de todos os seus livros - são irrepetíveis. Aquilino é para ler, para reler, para saborear e, sobretudo, para aprender. Aprender, não só, a beleza da língua, a versatibilidade musical do texto - mas, sobretudo, para aprender a liberdade.

Livros como o grande clássico «A casa grande de Romarigães», ou «Portugueses das sete partidas», «Os avós dos nossos avós», «O Cavaleiro de Oliveira», «Aldeia» despertam o apetite de quem enseje entrar nessa obra grandiosa e indispensável. O compromisso do grande beirão com a pátria foi um acto moral: preferiu os anulados, os perseguidos, os injustiçados, a arraia-miúda das terras desabridas e hostis, e, com estes figurantes e figurões edificou um monumento.

Convivi, muito jovem, com este português superior. Nunca o vi sem um molho de provas debaixo de braço, a reedição de um livro e a edição de outro; além dos artigos para jornais e revistas, entre os quais, semanalmente, «O Século» e «Jornal do Comércio.» Os neorealistas reverenciavam-no como mestre.

Pela hora do sobre a tarde, reuniam-se-lhe, no Café Chiado (há muito trocado por uma companhia de seguros), escritores, poetas, músicos, cientistas da estirpe de Carlos de Oliveira, Manuel da Fonseca, Redol, Manuel Mendes, Augusto Abelaira, Namora (que escreveu uma crónica magistral sobre Aquilino), João José Cochofel, Mira Fernandes, Vitorino de Magalhães Godinho, numa conversa nunca adiada e permanentemente rejuvenescida pelo decorrer dos factos e dos acontecimentos. Discutia-se política, literatura. Exigia-se um comportamento ético rigoroso. A época não era propícia aos devaneios da liberdade, mas aqueles homens e, especialmente, Aquilino, eram sólidos exemplos.

Já nesta coluna referi a impressionante lista de portugueses ilustres que assinalaram a cultura portuguesa no século XX, enfrentando a tirania com a força da razão e o poder de resistir. Havia, nessa gente, algo de medular e de imperioso. Entendiam eles que, através da cultura, se poderia modificar as mentalidades. No fundo, continuavam a grande tradição de liberdade e de procura da inovação, marca d’água da geração liberal, com Herculano e Garrett à cabeça, e da de 1870, com Antero, Eça, Oliveira Martins, Ramalho - e ponha lá também o Fialho d’Almeida, habitualmente omitido do rol.

Todos os nomeados, e muitos mais outros, não se limitaram ao seu universo pessoal: intervieram na sociedade portuguesa, através de sucessivos levantamentos críticos a que procederam. A segunda metade do século XX, com o fascismo e a polícia, com os tribunais sem honra e magistrados indignos, apesar dessas afrontas e dos perigos delas decorrentes, os escritores portugueses constituíram a plataforma de probidade entre o seu tempo e os leitores. Regista-se uma unidade exemplar, mesmo entre artistas que não seguiam as mesmas correntes estéticas.

E, tal como os que os antecederam, fizeram um mural da sociedade portuguesa coeva, ainda hoje necessário para quem se interesse em saber as origens de tudo o que nos está a acontecer. Hoje, as coisas sofreram modificações escabrosas para não dizer aberrantes. Salvo três ou quatro escritores actuais, que prezo, respeito e admiro, o que sobra é uma desgraça. E, entre esta «desgraça», designe-se quase todos os muito traduzidos, muito propagandeados, muito aplaudidos. «São os piores», dizia-me, há dias, um velho amigo, professor universitário. «Criticam, até à abjecção, a Margarida Rebelo Pinto, que não faz mal a ninguém, mas que, por vezes, cede a fraquezas do ego, mas silenciam ante o que outras e outros escrevem, e é, de facto, muito mau.»

Perdeu-se a representatividade de uma elite que praticava uma estética da provocação e jamais cedeu aos caprichos do poder. E isto a todos os níveis. Ouvimos os «empresários» e não acreditamos que eles acreditem no que estão a dizer. Além de que se exprimem num idioma rudimentar, falho de gramática e de virtude. Os «políticos», são o que são. A ausência de projecto nacional associa-se à inexistência de convicções. Não nos interessa nada daquilo que, nas televisões, vão tartamudeando, cheios de fadiga e de indigência mental, a esmagadora maioria dos «comentadores.» Exactamente porque são «comentadores» do óbvio.

Os artigos que dirigentes políticos (maioritariamente de Direita, e afins) fazem publicar em jornais, em alguns dos quais pertencem aos conselhos de administração, atingem o território do hilariante, por vazios de sentido e de substância, além, claro!, dos tropeços no português. Estamos entregues a uma gente ignara, soberba e tola. Não seria mau que frequentassem Aquilino. Aprenderiam, talvez, os segredos do idioma, e um pouco do que temos sido, do que fomos e do que somos.

Mas eu sei que estas modestas recomendações vão tombar em saco roto.

Baptista Bastos in Jornal de Negócios


terça-feira, 22 de julho de 2008

Julieta Venegas & Lenine

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienen miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienen miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tienen miedo de subir y miedo de bajar
Tienen miedo de la noche y miedo del azul
Tienen miedo de escupir y miedo de aguantar
Miedo que da miedo del miedo que da

El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor

Tenho medo de gente e de solidão
Tenho medo da vida e medo de morrer
Tenho medo de ficar e medo de escapulir
Medo que dá medo do medo que dá

Tenho medo de acender e medo de apagar
Tenho medo de esperar e medo de partir
Tenho medo de correr e medo de cair
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma linha que separa o mundo
O medo é uma casa aonde ninguém vai
O medo é como um laço que se aperta em nós
O medo é uma força que não me deixa andar

Tienen miedo de reir y miedo de llorar
Tienen miedo de encontrarse y miedo de no ser
Tienen miedo de decir y miedo de escuchar
Miedo que da miedo del miedo que da

Tenho medo de parar e medo de avançar
Tenho medo de amarrar e medo de quebrar
Tenho medo de exigir e medo de deixar
Medo que dá medo do medo que dá

O medo é uma sombra que o temor não desvia
O medo é uma armadilha que pegou o amor
O medo é uma chave, que apagou a vida
O medo é uma brecha que fez crescer a dor

El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se apierta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar

Medo de olhar no fundo
Medo de dobrar a esquina
Medo de ficar no escuro
De passar em branco, de cruzar a linha
Medo de se achar sozinho
De perder a rédea, a pose e o prumo
Medo de pedir arrego, medo de vagar sem rumo

Medo estampado na cara ou escondido no porão
O medo circulando nas veias
Ou em rota de colisão
O medo é do Deus ou do demo
É ordem ou é confusão
O medo é medonho, o medo domina
O medo é a medida da indecisão

Medo de fechar a cara
Medo de encarar
Medo de calar a boca
Medo de escutar
Medo de passar a perna
Medo de cair
Medo de fazer de conta
Medo de dormir
Medo de se arrepender
Medo de deixar por fazer
Medo de se amargurar pelo que não se fez
Medo de perder a vez

Medo de fugir da raia na hora H
Medo de morrer na praia depois de beber o mar
Medo… que dá medo do medo que dá
Medo… que dá medo do medo que dá

O Despacho das QUOTAS

O despacho-conjunto-quotas-15-07-2008), assinado em primeiro lugar pelo Ministro das Finanças e só de pois pela Ministra da Educação.

In Catarse

sábado, 19 de julho de 2008

Musica da Alma Perdida

Choque....

CHOQUEM-SE… OU NÃO!

Já leram o Boletim da PRÓ-ORDEM DOS PROFESSORES relativo ao mês de Junho?

Não se espantem com o que se diz logo na primeira página: “[...] Também consideramos manifestamente insuficiente o tempo destinado aos Professores titulares para procederem a uma avaliação criteriosa dos seus colegas; bem como a possibilidade de atribuição de um número exagerado de horas destinadas à chamada ocupação plena de tempos escolares, V.G. aulas de substituição [...]“ (Confira o sublinhado a vermelho na fotocópia que apresentamos).

Ou seja, estão de acordo com este modelo de avaliação e com tudo o resto!!! Não foram estes “senhores” que “botaram faladura” na manifestação, em 8 de Março?

… a bem dizer, eis o “Memorando de Entendimento” em todo o seu esplendor! Estavam à espera de quê?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Ensinar....? Prepare-se para a componente não lectiva.

Se você visitar a Página Web da DGRHE depara com um link que o remete para um extenso texto que especifica todas as actividades inerentes à componente não lectiva do professor. É um espanto! Só actividades não lectivas são 13! Com excepção da direcção de turma - essa sim, realmente importante - as restantes 12 actividades são quase todas tralha pedagógica e burocrática. Existem para impedir que o professor direccione as suas energias e tempo para o estudo, a preparação das aulas e as tarefas de instrução e de avaliação. Esta dispersão de tarefas e a ênfase concedida às actividades burocráticas, nomeadamente as que relevam do processo de avaliação de desempenho dos professores, coordenação de ciclo, coordenação de TIC (então, não chega a existência de um coordenador de departamento?) e orientação e acompanhamento dos alunos nos diferentes espaços escolares, só servem para distrair e para esgotar o professor em missões secundárias ou inúteis. Esta de exigir que o professor “oriente e acompanhe os alunos nos diferentes espaços escolares” é de bradar aos céus. Então, para que é que servem os auxiliares de acção educativa? Os professores já são obrigados a assumirem funções que há uns anos eram apanágio dos funcionários administrativos. Passam, agora, a assumir as funções de auxiliares de acção educativa. E por que razão precisam os alunos de serem orientados e acompanhados nos diferentes espaços escolares. Serão todos invisuais?


1.2. Componente Não Lectiva
A componente não lectiva de serviço docente inclui a componente de trabalho individual e a componente de trabalho no estabelecimento.

A componente não lectiva de trabalho individual destina-se à preparação de aulas, avaliação do processo de ensino aprendizagem, elaboração de estudos e trabalhos de natureza pedagógica ou científico-pedagógica); Despacho n.º 19117/2008, de 17.07 art.º 5º, n.º 1

A componente não lectiva de trabalho a nível de estabelecimento é desenvolvido sob a orientação das respectivas estruturas pedagógicas intermédias em actividades tais como:

Avaliação de desempenho de outros docentes;
Direcção de turma;
Coordenação de estruturas de orientação educativa: departamentos curriculares, coordenação ou direcção de cursos, sejam eles profissionais, de educação e formação ou outros;
Direcção de instalações;
Coordenação da biblioteca escolar;
Coordenação de ano ou de ciclo;
Coordenação de TIC;
Coordenação de clubes e ou projectos;
Funções no âmbito do desporto escolar;
A substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na situação de ausência de curta duração, nos termos do n.º 5 do artigo 82.º do ECD;
Orientação e acompanhamento de alunos nos diferentes espaços escolares;
Dinamização de actividades de enriquecimento e complemento curricular, incluindo as organizadas no âmbito da ocupação plena dos tempos escolares;
O apoio individual a alunos;
Frequência de acções de formação contínua que incidam sobre conteúdos de natureza científico-didáctica com estreita ligação à matéria curricular que lecciona, bem como as relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respectivo projecto educativo ou plano de actividades, sempre que decorram fora dos períodos de interrupção das actividades lectivas, caso em que serão deduzidas na componente não lectiva de estabelecimento a cumprir pelo docente no ano escolar a que respeita.
A componente não lectiva de estabelecimento dos educadores de infância e dos professores do 1.º CEB é ainda utilizada na supervisão pedagógica, na avaliação, no acompanhamento da execução de actividades de animação e de apoio à família, no âmbito da educação pré-escolar, bem como em actividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo do ensino básico. Despacho n.º 19117/2008, de 17.07 art.º 6º, n.ºs 1 e 2

Trapalhadas à moda de Valter lemos

Ovelhas não são para mato

Alertaram-me hoje para um caricato despacho do Secretário de Estado de Educação Valter “Excesso Grave de Faltas” Lemos, relativo à organização do ano lectivo.
Para além de um um conjunto de rabiscos inintelegíveis, como se pode confrontar pela leitura da alínea b) do artº 6º (a Direcção de Turma inclui-se na componenete não lectiva) com a leitura da alínea a) do nº 7 do artº 7º (A Direcção de Turma beneficia de redução da componente lectiva), inventaram-se novas regras em favor, claro, da autonomia das escolas para definição da componente de trabalho individual. Regras que denunciam o seu autor: vistas curtas e raciocínio atrofiado pela vigia constante das ordens do dono…
No artº 5º do despacho de organização do ano lectivo, o qual também pode ser encontrado aqui, diz-se:

2 - Na determinação do número de horas destinado a trabalho individual e à participação nas reuniões a que se refere o nº 2 do artigo 2º, deve ser tido em conta o número de alunos, turmas e níveis atribuídos ao docente, não podendo ser inferior a 8 horas para os docentes da educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básico e para os outros ciclos do ensino básico e ensino secundário, 10 horas para os docentes com menos de 100 alunos e 11 horas para os docentes com 100 ou mais alunos

O que significa que os docentes do ensino básico e secundário terão um horário escolar de 24 horas ou 25 no máximo (35-10 =25); (35-11=24).

Mas, mais à frente, no nº 4 de artº 6º, diz-se:

4 - Incumbe às escolas e agrupamentos de escolas, no âmbito das competências legalmente cometidas aos órgãos de gestão e administração respectivos, determinar o número de horas a atribuir à componente não lectiva de estabelecimento, nos termos do artigo 82.º do ECD, garantindo, em qualquer circunstância, um mínimo de uma hora para além das reuniões para as quais o docente seja convocado.

Exemplificando para se ver melhor a asneira:
Um docente de 30 anos que leccione 22 tempos lectivos semanais, a cinco turmas do secundário (25 alunos cada) a disciplina de Português, ficará com o seguinte horário completo:
20 horas lectivas + Direcção de Turma = 22 horas semanais

Como é jovem tem, de acordo com o quadro constante do artº 3º, de marcar no seu horário mais um bloco de 90 minutos para enriquecimento curricular. Ou seja, 22+2= 24 horas semanais.

Como pelo nº 4 de artº 6º tem de marcar, no mínimo, um hora de componente não lectiva de estabelecimento, este docente terá um horário de permanência obrigatória na escola de 25 horas semanais: 22 +2 +1= 25 horas.

Mas, de acordo como já referido artº 5º, este docente teria direito a 11 horas para trabalho individual e participação em reuniões pois tem mais de 100 alunos (não marcadas no horário).
Assim sendo, no cumprimento do valteriano despacho, este docente teria o seguinte horário:
25 horas de permanência na escola + 11 de trabalho individual = 36 horas semanais.
Ou seja uma hora extraordinária. Pague-se, se faz favor.

Reitor In Educação S.A.


terça-feira, 15 de julho de 2008

PETIÇÃO CONTRA A LEI DE APOSENTAÇÃO

Encontra-se activa uma Petição contra a Lei de Aposentação, cuja carta se transcreve, para a eventualidade de não a conseguir ler correctamente no alojamento onde se encontra.

http://www.petitiononline.com/rla/petition.html.

Se pretender assinar essa petição, clique aqui.

DIVULGUEM/REENVIEM AO MAIOR NÚMERO DE PESSOAS QUE PUDEREM!

Quem concordar deve ASSINAR JÁ! É URGENTE!

Se não é professor, envie a todos os que conhece, por favor.

Para enviar esta informação aos seus contactos basta copiar todo o texto a azul e enviá-lo por e-mail.

O CCAP tira mais um coleho da Cartola: As dimensões e os domínios, o PIDP e Portefólio


Nas Recomendações nº 3, o CCAP tira mais um coelho da cartola e vai de sugerir que as escolas formulem e apliquem os padrões em que assentam as menções qualitativas. E em que é que a formulação desses padrões se deve basear? Nos famigerados decretos 240/2001 e 241/2001, que fixam os perfis e as competências do professor. São dois famigerados diplomas que seguem as orientações do igualmente famigerado e - graças a Deus! - defunto INAFOP, onde alguns dos sábios que integram o CCAP tiveram oportunidade de brilhar.
Ora leiam:
Neste sentido, competirá a cada escola formular e aplicar os padrões em que assentam as menções qualitativas,tendo em conta os princípios e recomendações apresentados neste documento, que se baseiam:
1. No conjunto de princípios e elementos de referência sistematizados no documento do CCAP sobre a organização do processo de avaliação;
2. No quadro orientador sobre as competências exigidas para a função docente, definido nos perfis geral e específico de desempenho profissional;
3. Nas finalidades e princípios da avaliação do desempenho docente;
4. Nos direitos e deveres profissionais constantes do Estatuto da Carreira Docente e demais normativos sobre esta matéria.

Mas o CCAP, embalado na retórica, vai ainda mais longe e sugere mesmo que a médio prazo se venham a estabelecer padrões nacionais. Claro está, “para além dos princípios agora formualdos”!

Ora leiam:

No entanto, seria desejável que a médio prazo, para além dos princípios agora formulados se venham a estabelecer padrões nacionais, face aos quais as escolas possam situar e aferir as suas decisões.

quarta-feira, 9 de julho de 2008