Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Docentes, Grelhas, Truques
O Mário Machaqueiro é que me chamou a atenção para este detalhe de uma das grelhas disponíveis (e que muitas que elas são!) do site da DGRHE para implementar o modelo de avaliação dos docentes.
Reparem que surgiu - em relação a versão preliminares das grelhas - um novo item, o A.2.1. destinado a avaliar o empenho do docente para a concretização da totalidade das aulas previstas, através de permutas, compensações e preparação de substituições:
Isto significa que, por ridículo, uma pessoa acometida de doença grave e inesperada, ou vítima de um acidente, poderá vir a ser penalizada caso não tenha tido a possibilidade de preparar as substituições ou planeado permutas e compensações.
Note-se ainda que este item está separado dos parâmetros do cumprimento do serviço lectivo.
Podemos estar a ser picuínhas, mas parece-me que é diferente considerar o cumprimento do serviço lectivo (de onde se excluem as faltas por razões consideradas equiparadas a serviço lectivo) e o cumprimento da totalidade das aulas previstas. Pois podem não ser dadas todas as aulas previstas, mas isso resultar de faltas do docente enquadradas na tal equiparação.
Em escolas com órgãos de gestão com um mínimo sentido de ética e uns pingos de decência acredito que não chegue a constituir problema, mas a verdade é que nem sempre a vida corre pelo melhor, pelo que não é de estranhar que se venham a cometer alguns belos abusos nesta matéria.
E como este pormenor, convirá detectar outros do mesmo jaez, pois destas mentes burocráticas tudo há que esperar.
Note-se ainda que este item está separado dos parâmetros do cumprimento do serviço lectivo.
Podemos estar a ser picuínhas, mas parece-me que é diferente considerar o cumprimento do serviço lectivo (de onde se excluem as faltas por razões consideradas equiparadas a serviço lectivo) e o cumprimento da totalidade das aulas previstas. Pois podem não ser dadas todas as aulas previstas, mas isso resultar de faltas do docente enquadradas na tal equiparação.
Em escolas com órgãos de gestão com um mínimo sentido de ética e uns pingos de decência acredito que não chegue a constituir problema, mas a verdade é que nem sempre a vida corre pelo melhor, pelo que não é de estranhar que se venham a cometer alguns belos abusos nesta matéria.
E como este pormenor, convirá detectar outros do mesmo jaez, pois destas mentes burocráticas tudo há que esperar.
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