25 de Abril

terça-feira, 20 de maio de 2008

Retrato da infância em Portugal: um país pobre onde as crianças estão entre os mais pobres



  1. Estação Ferroviaria do Norte, em Valência. Se quiser ver as fotos dos jardins de Valência, clique aqui.

    160 minutos é o tempo que um rapaz português, na faixa etária dos 10 aos 14 anos, despende a ver televisão que é, aliás, a principal fonte de entretenimento das crianças portuguesas.

    12245 menores viviam, em 2006, em instituições de acolhimento. Nesse mesmo ano, o número de crianças acompanhadas pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens era de 25209. Portugal regista o triste recorde de ser o país europeu com mais mortes de crianças vítimas de violência familiar ou por morte violenta indeterminada (3.7 em cada cem mil).

    23% de pobreza registada entre as crianças portuguesas, o que representa uma taxa mais elevada do que a da população adulta (21%).

    1,6 milhões de crianças entre os zero e os 14 anos, em Portugal, no ano de 2005, o que significa uma diminuição de 39% em 24 anos.


Comentário
Portugal está a transformar-se num país de velhos, de pobres, de poucos muito ricos e de jovens com elevadas habilitações sem trabalho ou com trabalhos precários e a recibo verde.
Bem pode Sócrates e o seu inenarrável ministro da economia, andarem por aí a tecer loas às suas políticas! A realidade do país é cada vez mais triste. O investimento recua, a inflacção sobre, os salários dos trabalhadores descem e os vencimentos dos gestores de topo sobem. Portugal é o país onde os vencimentos dos gestores de topo das grandes empresas é 30 vezes superior ao salário médio nacional.

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