25 de Abril

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Tanta parra para tão pouca uva: a propósito das quotas de excelente e muito bom






De todas as leituras que já fiz da legislação já publicada (Decreto Lei 15/2007) não encontro razões para que nos preocupemos com excelentes e muito bons.
Se lerem bem os artigos do ECD que se referem à avaliação de desempenho, está bem expresso que estas classificações só servem para chegar mais depressa aonde?
À prova pública para concorrer a titular.
O que está lá escrito é que reduz em quatro, três ou dois anos o tempo mínimo de serviço docente exigido para efeitos de acesso à categoria de professor titular.
Ou seja, em vez de concorrer a titular com 18 anos de serviço, poderão concorrer com 14, 15 ou 16 anos.
Mas, não garante vaga!!!!!
Logo, só interessa aos mais novos e se, ...
Por isso, para quê guerras?
Por vaidade?
Porque achamos que já agora deixa-me mostrar que sou melhor que o outro?
Isso é dar trunfos a quem nos governa e tanta importância dá a isto.
O prémio de desempenho será igual ao do Pessoal não docente?
Um salário?
Será que vale a pena tanta guerra?
A minha preocupação é a de garantir que os intrumentos de registo e os indicadores de medida aprovados na minha escola garantam que todo o professor "normal" tenha BOM.

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